Dra. Thaline Neves esclarece os principais mitos e verdades sobre a ressonância magnética e seu papel no diagnóstico médico.

Ressonância magnética: descubra os mitos e verdades por trás desse exame radiológico

Segundo a Dra. Thaline Neves, a ressonância magnética é um exame de imagem cada vez mais requisitado na medicina moderna, mas que ainda levanta muitas dúvidas entre os pacientes. Pois, logo nas primeiras consultas, é comum surgirem receios em relação ao seu funcionamento, ruídos intensos e à possível claustrofobia. 

Entretanto, esses medos são geralmente infundados e podem ser superados com informação de qualidade e orientação médica adequada. Pensando nisso, ao longo deste artigo, vamos desmistificar os principais mitos sobre a ressonância magnética, abordar suas reais utilidades clínicas e esclarecer quais são as contraindicações.

O que é a ressonância magnética e como ela funciona?

A ressonância magnética é um exame por imagem que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas do interior do corpo humano, de acordo com Thaline Neves. Ou seja, diferente de outros exames, como o raio-X ou a tomografia, ela não utiliza radiação ionizante, o que contribui para sua segurança em uma variedade de situações clínicas.

Tendo isso em vista, esse exame é indicado para visualizar tecidos moles com alta definição, como o cérebro, músculos, articulações, medula espinhal e órgãos internos. O paciente é posicionado em uma maca que desliza para dentro de um equipamento em forma de tubo, onde as imagens são captadas de maneira precisa.

A ressonância magnética é perigosa?

Um dos mitos mais comuns é que o exame de ressonância magnética pode causar algum tipo de dano à saúde. No entanto, trata-se de um procedimento não invasivo, indolor e amplamente seguro para a grande maioria dos pacientes. A tecnologia empregada não emite radiação prejudicial, o que permite inclusive sua realização em crianças e idosos, como pontua a Dra. Thaline Neves.

A ressonância magnética é segura e eficaz, mas ainda cercada de dúvidas — veja o que Dra. Thaline Neves tem a dizer.
A ressonância magnética é segura e eficaz, mas ainda cercada de dúvidas — veja o que Dra. Thaline Neves tem a dizer.

Apesar disso, há contraindicações específicas, como em pessoas com marca-passos antigos, certos tipos de próteses metálicas ou fragmentos metálicos no corpo, conforme ressalta Thaline Neves. Nesses casos, é fundamental informar o médico e a equipe de radiologia antes do exame para avaliar riscos e alternativas.

Quem pode e quem não pode fazer ressonância magnética?

Existem grupos específicos que devem ter atenção antes de agendar o exame. Embora seja seguro para a maioria das pessoas, a ressonância magnética exige alguns cuidados. A seguir, listamos os principais casos em que o exame pode ser contraindicado:

  • Pacientes com marca-passo cardíaco ou desfibrilador implantado
  • Pessoas com implantes cocleares ou auditivos metálicos
  • Indivíduos com fragmentos metálicos no corpo, como estilhaços
  • Portadores de determinadas próteses metálicas ou válvulas cardíacas antigas
  • Gestantes no primeiro trimestre (o exame só é indicado se extremamente necessário)

Quais doenças a ressonância magnética pode diagnosticar?

A ressonância magnética é uma ferramenta poderosa para a medicina diagnóstica. De acordo com a Dra. Thaline Neves, seu uso é essencial na investigação de condições neurológicas, musculoesqueléticas e abdominais. Assim, por ser altamente sensível à diferença entre tecidos, permite detectar alterações sutis que outros exames não identificam. Isto posto, entre os principais diagnósticos possíveis com a ressonância magnética, estão:

  • Hérnias de disco e lesões na coluna vertebral
  • Tumores cerebrais e de outras partes do corpo
  • Doenças neurodegenerativas, como esclerose múltipla
  • Lesões ligamentares e musculares
  • Inflamações e infecções internas
  • Avaliação detalhada de articulações (joelho, ombro, quadril)

Essas aplicações tornam o exame indispensável em diversas especialidades médicas, garantindo precisão e rapidez no diagnóstico, o que contribui para tratamentos mais eficazes e direcionados.

A ressonância magnética causa claustrofobia?

Essa é uma dúvida muito frequente entre pacientes. Até porque, estar dentro de um tubo fechado e ouvir os ruídos característicos da máquina pode gerar desconforto em algumas pessoas. No entanto, isso pode ser contornado com medidas simples, como o uso de sedação leve, exames em equipamentos com estrutura aberta ou até mesmo o uso de tampões de ouvido e música ambiente.

É necessário algum preparo antes do exame?

O preparo para a ressonância magnética é geralmente simples. Na maioria dos casos, não é necessário jejum, exceto quando o exame envolve contraste, a região abdominal ou pélvica. Ademais, o paciente deve retirar objetos metálicos como joias, relógios e piercings, além de informar sobre próteses ou implantes. Inclusive, pessoas com histórico de alergia a contraste, gestantes ou pacientes com insuficiência renal devem comunicar previamente a equipe médica. Esse cuidado contribui para a segurança e eficácia do exame.

A informação é a chave para um exame mais seguro

Em conclusão, a ressonância magnética é um exame seguro, moderno e extremamente útil no diagnóstico de diversas condições médicas. Desse modo, ainda que envolva ruídos e um ambiente mais restrito, a experiência pode ser tranquila com o preparo adequado e o acompanhamento da equipe médica. No final das contas, grande parte dos receios que envolvem o exame está relacionada à falta de informação. Logo, conhecer como o procedimento funciona e quais são suas indicações é essencial para realizar o exame com mais confiança e segurança.

Autor: Friedrich Nill

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