Conforme apresenta Ricardo Chimirri Candia, a aplicação de práticas de compliance na engenharia pública tem se mostrado essencial para garantir integridade, transparência e responsabilidade na execução de obras financiadas com recursos públicos. Por isso, implementar mecanismos de conformidade e controle ético nos projetos de infraestrutura governamental é um passo decisivo para prevenir irregularidades, promover a eficiência administrativa e recuperar a confiança da sociedade nas instituições.
Nesse cenário, o compliance deixa de ser uma exigência burocrática para se tornar uma ferramenta estratégica de boa governança. Entenda mais sobre o assunto a seguir:
O que é compliance e por que aplicá-lo na engenharia pública?
Compliance, em sua essência, significa agir em conformidade com leis, regulamentos e padrões éticos. No contexto da engenharia pública, esse conceito se traduz em práticas que garantem lisura nas licitações, contratos e execuções de obras. Isso inclui a adoção de códigos de conduta, programas de integridade, mecanismos de controle interno e canais de denúncia que asseguram a rastreabilidade e a correção das ações administrativas.

Ao aplicar compliance nos projetos públicos de engenharia, cria-se um ambiente mais previsível e confiável, tanto para os servidores quanto para os fornecedores e contratados. Segundo Ricardo Chimirri Candia, esse ambiente favorece a tomada de decisões mais seguras, reduz a margem para fraudes e eleva o padrão de qualidade dos serviços prestados à população. Com isso, o poder público passa a cumprir com mais eficiência sua função de promover o bem-estar coletivo, dentro dos limites legais e éticos estabelecidos.
Benefícios do compliance na contratação e execução de obras públicas
A implementação de programas de compliance proporciona ganhos significativos para todas as etapas da contratação de obras. Desde a elaboração do edital até a entrega final, é possível estabelecer critérios claros, objetivos e justos, que inibem favorecimentos indevidos e práticas ilícitas. Além disso, o acompanhamento sistemático dos contratos permite identificar desvios de escopo, atrasos não justificados e sobrepreços, promovendo ações corretivas com agilidade.
Durante a execução das obras, o compliance assegura que os recursos sejam utilizados conforme o planejado, com controle de prazos, materiais e mão de obra. De acordo com Ricardo Chimirri Candia, essa abordagem reduz desperdícios, aumenta a produtividade e evita paralisações provocadas por inconsistências documentais ou legais. Outro ganho importante é a valorização dos profissionais envolvidos, que passam a trabalhar em um ambiente mais ético, seguro e comprometido com resultados sustentáveis.
O papel do engenheiro público na consolidação da cultura de integridade
O engenheiro concursado desempenha um papel central na implementação e no fortalecimento da cultura de compliance nas instituições públicas. Como responsável técnico por projetos de grande impacto, ele deve zelar não apenas pelo cumprimento das normas de engenharia, mas também pelas diretrizes de integridade e transparência definidas pela administração. Sua atuação estratégica contribui para a prevenção de irregularidades, promovendo uma gestão mais ética e eficiente.
Como aponta o engenheiro Ricardo Chimirri Candia, engenheiros públicos bem preparados e comprometidos com a ética institucional tornam-se agentes de transformação. Sua atuação contribui para consolidar padrões mais elevados de governança e para inspirar mudanças estruturais nos modelos de gestão. Ao incorporar o compliance em sua rotina profissional, esse servidor amplia sua relevância estratégica dentro da administração pública, promovendo obras mais seguras, eficientes e socialmente responsáveis.
Integridade como base para obras públicas sustentáveis
Em suma, a aplicação efetiva do compliance na engenharia pública representa um marco de avanço institucional, capaz de alinhar técnica, legalidade e transparência em um mesmo processo. Para Ricardo Chimirri Candia, a transformação da cultura organizacional na gestão de obras públicas começa com a valorização da ética, da conformidade e do controle técnico qualificado.
Autor: Friedrich Nill