Declarações de Lula, reunião de Haddad com empresários e mais notícias

Sexta-feira não contará com divulgações de dados, mas mercado segue acompanhando movimentações externas

A agenda desta sexta-feira (21) no Brasil tem como destaque os dados de arrecadação federal às 10h30 (horário de Brasília), enquanto os ativos locais ainda se recuperam tanto da decisão do Copom quanto de sua repercussão. Na tarde de ontem, o presidente Lula se posicionou, novamente, contrário à manutenção da taxa de juros e lamentou a decisão tomada na quarta-feira.

O mercado nacional deve acompanhar também a movimentação lá fora, com futuros de NY em queda seguindo baixa do Nasdaq na véspera após recuo de 3,5% da Nvidia.

Na agenda, o presidente Lula segue em participações em eventos no Nordeste enquanto o ministro Fernando Haddad terá reuniões com empresários. Gabriel Galípolo se reúne com a Susep enquanto Otávio Damaso participa de evento sobre estabilidade financeira.

Agenda
A agenda de hoje tem como destaque a participação do presidente Lula em eventos no Maranhão e Piauí. Já Haddad se reunirá com Braskem e com o Kwai – Kuaishou Technology (empresa chinesa).

Governo define regras mais rígidas para distribuidoras de energia
O Ministério de Minas e Energia anunciou nesta quinta-feira (20) que irá publicar decreto com regras mais rígidas para os contratos com distribuidoras de energia. O texto deve ser publicado nesta sexta-feira (21) no Diário Oficial da União.

Entre as regras, estão metas obrigatórias para retomada de serviços em caso de eventos climáticos extremos, ou seja, evitar que os consumidores fiquem sem luz por longas horas em razão de chuvas, vendavais e quedas de árvores nas redes; a satisfação do consumidor será um dos critérios de avaliação da distribuidora.

Em caso de descumprimento de alguma norma ou falhas na prestação do serviço, haverá limitação na distribuição de dividendos aos acionistas da companhia e o processo de punição à empresa será mais ágil.

Lula lamenta manutenção da taxa básica de juros
Um dia após o Banco Central (BC) interromper o ciclo de queda da taxa Selic, os juros básicos da economia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a decisão, o que fez com que a Bolsa amenizasse os ganhos na sessão passada. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa em 10,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

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